O mala do meu vizinho
- Matheus Paixão
- 19 de nov. de 2015
- 1 min de leitura

Sou um cabra da peste! Gosto das coisas do jeito certo, desde quando eu era miudinho eu sou assim. Meu vizinho bem forgado, o seu Zé, gosta de jogar os bagulhos dele no meu quintal, aqueles lixos que ele junta pra depois vender.
Mas o probrema dele é que quando não tem mais lugar pra ele guardar, ele joga no meu cercado, e quando eu vou tirar satisfação com aquele fazendeiro forgado ele fala que são os cachorros dele que arrastam pra cá.
O pior é que a poucos quilômetros do centro de Pernambuco, minha linda cidade natal, tem centro de reciclagem, e aquele cabra morto de preguiça prefere jogar os lixos no meu cantinho.
Um dia eu fiz um baita de um plano pra dar o troco nele. Na noite que ele viajou, eu chamei a criançada da vila pra fazer uma bagunça com ele.
Fizemos fantasias de cachorros e coloquei nas crianças e quando ele chegou jogamos sacolas com lixo no quintal, nele e no carro.
Aí aquele homem perguntou o porquê daquilo. Eu respondi:
- Ué, desculpa, foi meu cachorro.
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