O grande erro
- Camila Silva
- 7 de set. de 2016
- 3 min de leitura
No interior de São Paulo, vivia um aglomerado de famílias vindo do nordeste cearense, por esse fato, havia vários jovens nordestinos.
Ana Rosa tinha exatamente 17 anos quando se relacionou com Mateus. Ambos eram da mesma família, mas isso não foi um problema para eles. Ela era a típica garota, que dificilmente se iludia com qualquer um que aparecesse na sua frente. Aconteceu que Mateus era muito cafajeste e iria fazer de tudo para usar Ana Rosa somente para satisfazer seus desejos.
Ana, nunca havia sentido algo igual com nenhum homem antes na vida. E todo tempo que passavam juntos, fez com que isso se tornasse muito intenso para ela. Naquele tempo, era totalmente contra da parte dos pais, haver relação sexual antes do casamento. Só que Mateus projetava tudo para que fosse da maneira como ele queria.

Ana Rosa era uma menina mulata, de olhos castanhos claros e com um corpo muito escultural, chamava atenção de qualquer um que passasse por ela. Os pais de Mateus eram totalmente contra pessoas da mesma cor racial de Ana. De forma alguma, ele a apresentava como sua “amada”, porque o que ele queria mesmo era sua satisfação momentânea.
Com as grandes perfeições físicas de Ana Rosa, Mateus sempre tentava de uma forma indireta, para que ela fosse para a cama com ele. Após um longo tempo, Ana foi se deixando levar pelo bom papo do rapaz da mente totalmente estúpida, que ela não conhecia até então.
Em um dia de domingo, os pais de Mateus havia ido para a missa. E isso fez com o que ele a chamasse para vir até sua casa. Mateus pegou o telefone e simulou que estava passando mal e chamou Ana para ajudá-lo. Preocupada, a pobre moça saiu correndo para ir vê-lo.
Assim que ela chegou, ele a puxou para dentro da casa e fechou a porta. A partir dai, não tem como explicar o que houve, apenas, que Mateus havia ganhado mais uma para a sua “coleção”. Após horas, ele se satisfaz do ato. Mateus combina com Ana Rosa para que toda vez que seus pais fossem a missa, que ela fosse também a casa dele. E isso se sucedeu durante três meses consecutivos. Não havia uma vez se quer, para que eles não se encontrassem.
Depois de um tempo, os pais de Mateus resolveram se mudar. Ambos não se davam bem com as outras famílias que habitavam aquele local. Como Mateus era maior de idade, ele resolveu ficar por mais um tempo naquela cidade. Criando assim, mais um pretexto para concluir sua historia.
Ana Rosa não tinha conhecimento algum sobre relações, como a que havia tido com Mateus, seu primo. E com o passar do tempo, suas estruturas físicas foram apontando a afirmação de que, algo estava errado. Sua menstruação já estava atrasada há mais de dois meses e isso da pior maneira possível, dizia que ela estava grávida. E por falta de discernimento, ela perguntava discretamente a sua mãe, o que poderia ser aquilo. Afirmando era com a sua amiga, que estava se passando toda aquela situação.
A mãe da Ana até estranhou, mas apenas afirmou como uma boa nordestina sábia, que nada mais era do que uma gravidez o fato.
Ana totalmente assustada mencionava em sua mente: “neném, bebê, criança, gravidez”.
Não demorou muito e foi correndo contar para o Mateus da sua “gravidez”. Ela como uma pobre garota, imaginava que Mateus iria-se casar com ela e cuidar do filho deles. Assim que ela chegou a casa dele, explicou o que estava ocorrendo:
- Acho que estou grávida! Exclamou Ana Rosa, em um misto de susto e alegria.
- Vamos nos casar né Mateus? - Completou dizendo.
Ele olhou com um olhar de nervoso e disse:
- Vai-te embora.
Ela foi embora correndo, chorava muito. Logo pensava que no próximo dia, tudo se esclareceria...
Engano...
Assim que o dia amanheceu, ela saiu novamente a procura dele. Pena que o encontrou tarde de mais. Ela não encontrando ele dentro da moradia onde eles se encontravam constantemente, não compreendia o que aquilo tudo significava. Até que viu um papel em cima de um caixote perto da cama dele, que dizia:
“Estou indo, trate-se de se livrar desse infeliz e não me procure mais. Não quero mais saber de você, isso para mim era apenas mais um momento de diversão. Não posso fazer nada se você se iludiu. E muito menos se tudo saiu dos meus planos.”
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