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Sofredor Mudo

  • Natália Albuquerque
  • 25 de set. de 2016
  • 1 min de leitura

Essa tristeza infinita no peito

Entre mil pensamentos e palavras não ditas

Tomar os remédios pode ser o jeito

Essas paredes já gritam: sua maldita!

Meus olhos dizem que o peito está cheio

O coração está apertado

Morrer vazio é o maior receio

O teto já grita: pobre coitado!

Minha alma entra e sai mil vezes ao dia

Sou o reflexo de um sofredor mudo

Venha tristeza sou sua estadia.

Minha mente não se incomoda com o grito agudo

E de novo lá vem, o mal de sétimo dia

Só queria não estar aqui, abandonar tudo.


 
 
 

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