Homens de preto
- Gleyce Viana
- 20 de mar. de 2016
- 2 min de leitura

Em uma noitada, na floresta
De folhas caídas ao chão,
Onde vozes eram ouvidas
De muitos moradores, entre eles menores
com o tom de voz forte e horrendo:
- Oh! Malditos homens de preto, que
por sua vez atiraste em vossa família.
Desde que os problemas haviam começado,
Shere Hitler passou a buscar Adolf
na escola todos os dias, pois se preocupava
com sua segurança.
No dia seguinte, ao buscar Adolf na escola
encontrou um homem, que por sua vez
vestia-se de um casaco branco e um chapéu
marrom
Adolf agarrou a mão de sua mãe com força, mas Shere
dava passos largos, quase correndo para conseguir se
despistar daquele homem
Mudando a mochila da escola de ombro, tentava
não esbarrar nas pessoas ao seu redor.
Carros buzinavam impacientemente naquela
estrada, enquanto animais disparavam por entre eles.
A luz do sol iluminava os cabelos de Shere então
resolveu parar por ali.
Aquele dia estava tão bonito, que Shere nem se
lembrou de como a vida estava se tornando perigosa.
Mesmo sendo tão jovem, era impossível viver naquela
floresta sem ter paz.
Uma semana depois, a floresta foi invadida por
homens vestidos de preto marchando sobre os
becos que haviam sobre ali.
Moradores assustados saíram de suas casas
para procurar ajuda, mas a família de Shere Hitler
não saiu e permaneceu em sua casa,
Então o tal homem de casaco preto que Shere havia
encontrado na cidade apareceu e disse:
- Olá, por favor deixe-me entrar?
O vento frio soprou atravessando o casaco do homem.
Ali naquele momento Shere trancou-lhe as portas e
janelas, ela simplesmente não dava ouvidos a
estranhos.
Logo em seguida ouviu gemidos e barulhos
horríveis, então correu para olhar.
Ao olhar pela janela viu esse tal homem
estirado no chão, e no casaco deste homem havia
um cartão com mancha de sangue dizendo:
- Corra enquanto é tempo!
Apavorada Shere correu com o seu filho para
pedir ajuda, mas era tarde demais e os homens
de preto já haviam torturado e matado os moradores
daquele lugar. Ela simplesmente não desistia de ter
esperança.
Com seu filho Adolf, Shere correu para ir embora
dali, para se estabelecer em um lugar que não tivesse
tortura.
Então achou um rio, e ali uma tábua de madeira que iria
utilizar como barco, e um cabo de vassoura que iria
servir como remo.
Seguiu então o rumo em direção a uma casinha
um golpe de vento gelado soprou a tábua
de madeira, Shere pegou a mão de Adolf e a
apertou com firmeza.
O dia foi escurecendo, e Shere estava na metade
do caminho, mas não podia parar ali então seguiu em
frente. Quando viu já estava na casinha, então bateu
na porta e não havia ninguém.
Então entrou e achou um telefone antigo, mas não
pegava sinal ali naquele lugar.
Passado-se 12 anos Shere e seu filho Adolf
voltaram para a cidade e lá encontraram sua
irmã Sarah que preocupada disse:
- Quanto tempo, aonde você se escondeu?
e Shere permaneceu calada, Adolf foi em direção
a uma porção de terra e lá haviam 30 homens
de preto mortos no chão.
Então gritou:
- Mãe venha ver, os homens de preto foram mortos
Ela se sentindo aliviada, disse:
- Finalmente depois de tanta angústia
A paz voltou.
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